sábado, 3 de abril de 2010

Precisamos ou não acreditar em algo?

  A Cada ritmo circadiano nosso cérebro dispara milhares de neurotransmissores, são 24 horas de estimulação, não há pausa, não existe interrupção, nada é comparável ao espetacular funcionamento cerebral. Nossos sonhos são projeções cerebrais das informações que recebemos ao longo de nossas vidas. As premonições humanas nada mais são que alternativas que nosso sistema nervoso utiliza para evitar que sejamos prejudicados em algo ao longo de nossos dias.
    Para tudo a CIÊNCIA busca uma explicação, os Homo sapiens trabalham intensamente para buscar todas as respostas para todas as perguntas imagináveis, e por mais que trabalhamos, escrevemos teorias, teses de mestrado ou doutorado existe a dúvida....Estamos no caminho certo? Precisamos duvidar de tudo? O que nos faz humanos? A inteligência? A curiosidade? A capacidade de modificar o meio ao nosso favor? O medo?
    Refletimos e nos apegamos em orações, em crenças que para muitos são infundadas, em estórias folclóricas e épicas da batalha do bem contra o mal, em fatos isolados que não possuem relação material com a vida, será que temos que ouvir uma explicação para tudo? Não nos contentamos em simplesmente viver?
   O ser como humano não aprendeu a respeitar a diversidade, tornou-se cada vez mais intolerante, sua intolerância resultou e resulta em guerras, fundamentalismos inexplicáveis, fanatismo religioso, absurdos científicos, armamentos que destroem cérebros em maturação que nem ao menos sabem o motivo de tamanha violência. Minha opinião é a correta? Esta política é a melhor para nação? Precisamos consumir mais?
   O movimento de rotação está por fora, o que movimenta nosso planeta é a constante insatisfação humana, necessitamos de perguntas, as respostas podem ou não existir, mas não podemos parar de perguntar, duvidar, acreditar são verbos sempre conjugados na primeira pessoa do singular, poderíamos talvez conjugá-los na primeira pessoa do plural, porém não seríamos mais o Homo sapiens modernos.