domingo, 30 de agosto de 2009

Deu medo...H1N1

Susto, medo, preocupação, ou simplesmente uma medida preventiva, mas que deixou a população mundial mais que preocupada, causou um sentimento de desamparo pelas autoridades sanitárias.
Qual a verdade sobre isso tudo? Será que alguém tem uma resposta confiável? Quantas hipóteses sobre H1N1 ouvimos em 15 dias? Você também se sentiu sozinho neste período?
Desde a visualização dos microorganismos por Leuwunhoek(1632-1723), a população humana tem preocupação com estes seres vivos microscópicos que podem acabar com milhares de vidas num período muito curto de tempo. Sabemos que assim como a reprodução é importante para a espécie, a morte tem um papel fundamental na seleção dos genes aptos e consequentemente eliminação dos menos aptos.
É difícil aceitar o fato de perder uma pessoa próxima pela ação de um microorganismo. Como explicar para um leigo que o sistema imune de seu parente querido perdeu a batalha, pois suas imunoglobulinas não foram suficientes. Ou tentar esclarecer que em horas os alvéolos pulmonares se colabam pela ação viral, a hematose não ocorrerá mais, seu sangue não será mais oxigenado , seu cérebro perderá células sensíveis e será impossível ganhar a guerra contra um ser tão minúsculo e aparentemente invisível – um vírus.
Historicamente nossa espécie esta cada vez mais amadurecendo o sistema imunológico, e em contrapartida os vírus também estão a passos largos se aprimorando. É certo que esta batalha sempre ocorrerá a não ser que um dos dois lados, ou humanos, ou vírus sejam totalmente eliminados do planeta. Infelizmente é assustador mas o número, a variabilidade e a habilidade viral é muito mais diversa que a humana e portanto já estamos perdendo esta batalha.
Segue abaixo um infográfico evolutivo sobre o vírus que originou a gripe espanhola e sua linhagem manteve-se, as mutações ocorreram, e o vírus obviamente evolui paralelamente a espécie humana.

Descartar a hipótese de uma pandemia com uma letalidade alta é ignorar a evolução de uma espécie, mas a espécie aqui é o vírus, como você quer se manter vivo e se reproduzir pode ter certeza que ele também, é um fato simples todo ser vivo tem a habilidade de preservar seus genes e transmiti-lo as gerações futuras.
Porém nossa espécie é aprimorada, passou e passa por milhares de microorganismos, desenvolvemos medicamentos, vacinas, laboratórios, hospitais, diversas formas de mantermos nossos genes intactos mesmos os que não merecem pois instalamos a SELEÇÃO ARTIFICIAL em nossa população. Você que vivera provavelmente uns setenta ou oitenta anos entrará em contato com uns 5o vírus da gripe e desenvolverá para cada vírus um tipo de gripe.
Então qual o desespero? Um mais letal ? E a seleção natural? Que medidas devemos tomar? Hoje qualquer pessoa que tosse ou espirra a seu lado sofre um certo preconceito por este ato, uma simples resposta de nosso sistema respiratório a uma irritação tornou-se mais uma forma de afastar as relações humanas que já eram bastante restritas.
A lógica parece simples pelas autoridades, mantenha-se afastado, isole-se não tenha relações sociais, que o vírus desaparece. Acima você viu no infográfico que o vírus não desaparece, o que mais amedronta e apavora, são as informações midiáticas, o tumulto, a briga pelos meios de comunicação para exaltar o número de vítimas, casos confirmados, os próprios médicos e enfermeiros estão morrendo, estes fatos satisfazem a vida jornalística e atraem cada vez mais o telespectador a esperar o próximo boletim hospitalar.
Não esqueça, seus antepassados lutaram muito e passaram por muitos microrganismos e muita seleção natural para lhe dar estes genes maravilhosos, e lógico que podemos preservá-los com medidas simples, como lavar as mãos com água e sabão, manter uma alimentação saudável, ingerir constante líquido, a praticar esportes constantemente, levar uma vida sem excessos previne e auxilia na luta contra qualquer microorganismo que ouse invadir e se multiplicar na maior e mais completa máquina que o planeta Terra já hospedou, o fantástico corpo humano, a sociabilidade humana e a capacidade de organizar-se e rapidamente para lutar pelo bem comum tornou-nos aptos nos últimos dez mil anos, devemos sim nos prevenirmos mas não esquecer que NOSSO ORGANISMO NÃO APRENDEU A VIVER ISOLADO.